domingo, 27 de novembro de 2011

[Parte 2] deus e o tempo, um grande problema

Tempo de deus, expressão errada, mas ideia espetacular e perigosa


          
Releia a lei e os 3 incisos que escrevi sobre o tempo (se já esqueceu) e voltemos ao assunto... Supor que deus tem um tempo próprio de certa forma (repito: de certa forma) limita o poder de deus. (sobre a onipotência de deus será feito um post, por enquanto entendem a ideia que existem coisas que o próprio deus é incapaz de fazer, a exemplo dessa é: pecar).



 E novamente lembrando, deus aqui é sinônimo de Jeová. Sabe por que existir um tempo em que deus habita é um perigo?
1 - Nesse tempo em que ele habita existiram fatores como: mudança e eventos retilíneos.
2 - Ele estaria sujeito a esse tempo, da mesma maneira que estamos sujeitos ao nosso.
Obs: imagine um deus que está sujeito ao seu tempo. Existiram leis que o próprio deus não teria inventado (assim como nós não inventamos a lei natural que entendemos como tempo).
- Isso é tão sério que chego a dizer que: se deus está sujeito ao seu tempo, ele é uma força inferior ao seu próprio universo, precisando assim (já que tudo o que entendemos "tem que vir de algum lugar") existir uma força superior ao próprio deus, algo que vai de encontro a qualquer deus (pois ele mesmo é a força superior).



Então definitivamente, o emprego do termo "o tempo de deus" é um absurdo. Maaaaas, por falta de outra maneira de falar, usaremos o termo "Além-tempo".

Então como tentaremos imaginar o que se passa no Além-tempo?
Primeiro direi o problema em definir:
Problema 1: Queremos definir algo que para nós não existe: definir uma maneira de vida (uma forma de universo) em que a mudança de eventos não ocorre, ou que se ocorre, não necessariamente segue a nossa sequência que é lógica { evento n, evento n+1, evento n+2 ... }
Problema 2: Na medida em que vamos definir o Além-tempo, é necessário observar que nossa idéias e nossas analogias com a natureza harmoniosa, são extraídas em um universo em que o "tempo" funciona, então partimos do imperfeito para o perfeito, o que se torna mais complicado pois o conhecimento é algo, que muitas vezes precisa ser experimentado. Exemplo: Uma criança pode até nunca ter se queimado, mas já sabe que aquilo é uma cosia ruim (de tanto ouvir). Mas ela só vai conhecer a sensação de ser queimado, quando se queimar. A mesma analogia é sobre perfeição: no nosso universo não existe nada que nos aproxima da perfeição, então por mais que imaginamos como seja: nunca poderemos senti-la e/ou percebe-la Podemos até nos aproximar dela, mas sentir e/ou perceber, NUNCA.






2 comentários:

  1. No seu "problema 1" há um pequeno problema que vou tentar ilustrar. suponha que, por exemplo, você tenha uma pessoa se movendo a velocidade da luz até certo ponto do universo (Em uma nave criada para isso, suponha). Para essa pessoa, o tempo passa como você disse ( Evento 1 -> Evento 2 (vindo do 1) ) e assim por diante, contudo, para os humanos que ficaram na terra, uma sucessão de eventos ocorre durante o evento 1 e 2 devido as teorias escritas por Einstein. Uma vez que o espaço se modifica e a velocidade é maior na espaçonave, então o tempo também é modificado. No exemplo, se o cara da espaçonave passar umas 4 semanas viajando a essa velocidade, aqui na terra se passarão mais de anos e uma sucessão de fatores acontecerão e isso define especificamente uma coisa que pode quebrar a lógica do tempo vivido aqui. Se imaginarmos que exista um deus, caso exista, ele pode estar em lugares diferentes, velocidades diferentes e, portanto, curvaturas tempo-espaço diferentes da nossa, em um outro tempo e certamente, se ele for onipotente suficientemente para isso, não quebrará a lógica que ele mesmo criou para descrever o tempo. Depois comento mais =D.

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  2. Boa marcos! Organizarei em um MURAL os seus argumentos!

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